Conselho bate o martelo e decisão sobre impeachment de Rueda é tomada
O pedido de impeachment realizado por 42 conselheiros, feito com o objetivo de depor o presidente Andres Rueda do cargo, foi oficialmente arquivado pela Mesa do Conselho Deliberativo. Segundo a mesa, o pedido do grupo não se enquadra no Estatuto do clube. Caso ele fosse aprovado e encaminhado à CIS, o mandatário teria sete dias para apresentar a sua defes ao caso.
“O presente requerimento, protocolado no dia 15 de março do corrente, não merece acolhimento por não atender um requisito de procedibilidade estatutário, conforme preceitua o artigo 18, parágrafo primeiro, do estatuto social vigente, ou seja, para impedimento de membros do Comitê de Gestão deverá vir acompanhado com 20% (vinte por cento), pelo menos, do total de membros do conselho deliberativo. No presente caso ele foi subscrito por 42 (quarenta e dois) conselheiros, inferior à norma estatutária vigente”, iniciou a mesa do Conselho.
“Ocorre que o estatuto social do clube, recentemente atualizado após deliberação, votação e aprovação do conselho deliberativo, e referendado pela assembleia geral de associados, está em pleno exercício, e é a lei maior do clube. Em caso de conflito aparente de normas, como se verifica no presente caso, o estatuto social do clube prevalece sobre o regimento interno, sendo que esse último está em fase final de atualização na comissão de estatuto”, justificou.
Segunda tentativa de depor Rueda
Esta foi a segunda tentativa dos conselheiros contra o mandato de Rueda, que está sendo muito mal avaliado internamente. Não é à toa que diversas reuniões já foram realizadas para questionar algumas atitudes da diretoria.
Desta vez, o pedido foi motivado por uma acusação de gestão temerária. Ao contrário dos últimos anos, quando os cartolas do Peixe foram acusados de gestão temerária por conta de atos ilegais, a gestão de Rueda foi acusada de colocar perigo à integridade da instituição.
Alguns dos argumentos utilizados foram: probabilidade real de ficar de fora da Copa do Brasil em 2024, luta pelo rebaixamento em todos os anos, trocas constantes de técnicos e contratações de jogadores que não renderam o esperado.
Vale lembrar que durante o mandato de Rueda, o Santos foi eliminado na fase de grupos do Campeonato Paulista por três anos consecutivos, além de passar longe de conquistar qualquer título, sendo eliminado nos mata-matas, além de flertar com o rebaixamento no Brasileirão.